quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dia perfeito.

"Acordei com a campainha irritante tocando. Olhei no relógio, minha aula começava em 15 minutos! Ótimo, maneira perfeita para começar o dia.
Gritei “JÁ VAI!” do meu quarto mesmo, peguei as primeiras peças de roupa que encontrei, escovei o dente e desci com o material todo desarrumado em uma mão e a escova de cabelo na outra.
Abri a porta e me deparei com o olhar impaciente e irritado do meu amigo: “Tá, eu não vou dizer nada. Só entra no carro porque não posso chegar atrasado pela terceira vez na mesma semana”. Sem nem cumprimentá-lo entrei no carro, joguei o material no banco de trás e fui penteando o cabelo. Como meu amigo já estava nervoso o suficiente comigo resolvi me manter calada até o final da segunda aula quando, eu esperava que seu mau humor já tivesse passado, com isso, a ida foi silenciosa.
Chegamos à escola e fomos correndo até o portão, mas, obviamente, o porteiro TINHA que fazer o pequeno discurso de sempre sobre ser pontual. Apesar de tudo estávamos sentados na carteira quando o ultimo sinal bateu.
Mas quem me dera não estivesse.
“Prova surpresa”-anunciou o cruel professor de álgebra com um sorriso cínico no rosto. Ia me dar mal em mais uma prova. Mas que maneira perfeita de melhorar a minha manhã.
Não abri a boca o resto da manhã e mal pude acreditar quando cheguei em casa e deitei na minha cama... E acreditei MENOS ainda quando minha mãe mandou eu me arrumar porque íamos passar à tarde na casa da amiga dela que acabou de se divorciar e precisa de uma amiga. Ta mãe, o que eu tenho a ver com isso? Após inúmeros protestos, eu fui. E percebi... Como minha tarde também seria perfeita.
E a tarde inteira era um tremenda mentira, cheguei em casa as 23hr, praticamente morrendo de tanto sono. Subi as escadas me arrastando, nem troquei de roupa e deitei na cama... Adormeci na hora. 15 minutos depois recebo uma mensagem, acordei brava, muito brava. Peguei o celular pra ver quem era, abro a mensagem: ”Que estranho que foi não te ver hoje, sinto sua falta. Boa noite minha linda”.
Pensando bem... Meu dia tinha sido realmente, perfeito!"

terça-feira, 6 de julho de 2010

Se fosse o último,


dia de nossas vidas, como seria?
Talvez batesse um arrependimento... afinal o que faríamos com as palavras não ditas ou com gestos guardados? Nunca mais teríamos a chance de poder dize-lás? Justo cada um de nós que estava esperando a hora certa, mas pelo que poderia parecer a hora certa já se passou e por medo ou insegurança deixamos de lado coisas que poderiam ter mudado por completo a vida.
Ou quem sabe sentiríamos saudades. Saudades de um abraço, de olhar nos olhos de alguém e dizer um 'Eu te amo' sincero. A pura saudades de encontrar com os amigos e rir, se divertir, sonhar. Saudades de viver.
Ou mais talvez ainda, poderíamos sentir satisfação. Por saber que aproveitamos cada minuto e não os gastamos reclamando de como tudo poderia ser. Satisfação por ter dito e feito tudo que deveria, por não deixar as coisas de lado, por enfrentar as barreiras e obter vitórias e por ter vivido cada dia como se fosse o último... Até que este chegou, mas ao contrário de tantos você estava pronto.
Nunca é tarde demais para ir atrás do que deseja, nunca é tarde para poder dizer palavras de um amor verdadeiro à alguém e nunca é tarde para viver.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pode estar do seu lado.

'Eu cheguei a um ponto que eu ria sozinha de toda aquela situação, acho que estava ficando louca de verdade. Não sei por que, mas rir era só o que me restava. Acho que chorar tanto deve ter afetado minha cabeça, é era isso, eu estava desidratada e delirando.
Como era possível? Eu só preciso vê-lo sorrindo ou ouvir a mínima propagação da sua voz que já é o bastante para me fazer sorrir que nem uma criança quando ganha um doce.
Enquanto ele nem se lembra de mim ou mal sabe quem eu sou. Ironia? Das grandes.
Mas depois de tanto tempo nessa tristeza resolvi mudar, chamei todas as amigas e amigos pra sair, até eles ficaram surpresos mas disseram que não iam desperdiçar a chance de me tirar de casa. E estava indo como nos velhos tempos, todos nós conversando, rindo e bebendo... Enfim, se divetindo.
Até que eu vejo ele entrando pela porta do bar. Existem centenas de pessoas e de bares nessa cidade mas não, tinha que ser ELE e NAQUELE bar. Ironia? Das enormes.
Claro que não fui até lá falar com ele, meu orgulho é tão grande que me impede de fazer muitas coisas, e eu até agradeço. Ele ficou a noite inteira na mesa dele com os amigos dele e eu na minha mesa com os meus amigos. E um clima de tensão que beirava sobre mim.
Até que eles chamaram o garçom, pagaram, se levantaram e foram embora. Pronto, agora eu posso relaxar. Tá, quem eu queria enganar? Eu fiquei quieta desde que vi ele entrando e iria continuar assim. Até que o meu desanimo contagiou a todos e pedimos a conta e estávamos indo embora.
Eu já estava saindo pela porta quando um garçom, bem jovem e bonito alias, me chamou e me entregou um bilhete, fiquei olhando para ele com cara de assustada mas sai do lugar. Fui ler o papel só chegando em casa:”Você é muito interessante, para perder tanto tempo atrás de um cara que não consegue ver isso. Observe mais as pessoas a sua volta, as vezes quem você procura está mais perto do que você imagina.”
Tá, não era DELE... mas pelo jeito, era de alguém melhor. '